sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Gato por lebre

Da série “Minhas férias”!

Saindo para minhas merecidas férias com minha família (esposa e filha, com pouco mais de 30 dias de vida), minha intenção era surpreendê-las com o máximo de conforto - e um toque de luxo - possível.
Nossa intenção era passar alguns dias em Curitiba antes de irmos para a praia.
Durante a viagem de carro, que durou em torno de sete horas (incluindo duas paradas estratégicas para amamentação, trocas de fraldas etc.), recebemos um folheto promocional de um dos melhores hotéis de Curitiba (segundo ele, o melhor serviço da capital paranaense) em que haviam reduzido as tarifas entre o Natal e o Ano Novo. Isso confirmava uma informação que eu havia visto rapidamente no aeroporto de Curitiba alguns dias antes quando em viagem para São Paulo.
Pois bem, estava decidido: iríamos ousar e nossa estada em Curitiba usufruiria o "melhor" serviço hoteleiro desta capital - e é aí que entra o "gato" em nossa história.
Ainda na estrada, cerca de cinqüenta minutos antes de nossa chegada, fizemos reserva no referido hotel por intermédio do toll free, mencionando, inclusive, a necessidade do berço.
Estávamos entusiasmados, afinal as férias já estavam começando muito bem (pelo menos imaginávamos isso).
Check-in feito, mais uma vez fora solicitado o berço.
Em função do feriado de Natal, a cidade estava deserta e não havia indícios de que algum restaurante estive aberto. Assim sendo, optamos por ficar no hotel e utilizar o serviço de quarto, descansar e curtir nossa filha.
Meia-hora passada, o berço não havia sido montado. Ligamos para o "serviço personalizado" (tecla 2 no telefone do apartamento) para cobrar o berço e aproveitamos para solicitar uma térmica de água fervida para a mamadeira de nossa filha (complemento à amamentação).
Feito isso, banho no nenê e banho tomado, nem berço, nem a térmica com água. Mais uma chamada para o tal "serviço personalizado", pedindo urgência para o envio da água. Ainda nesta chamada, solicitamos o serviço de quarto: Beirute de carne com batata frita (R$ 21) para minha esposa e Sanduíche natural com batata chips (R$ 14) para mim.
Passados alguns minutos, finalmente chega o berço; mas nada da água fervida.
Esta situação estava se tornando desagradável, afinal estamos falando da minha filha, com pouco mais de 30 dias de vida, chorando de fome.
Mais de uma hora havia se passado. Vesti uma camisa para pessoalmente ir buscar a tal água.
Bom... Por aí pode ser ter uma idéia do “melhor serviço” de Curitiba.

Infelizmente situações com esta têm sido muito comuns na prestação de serviços e podem (como aconteceu comigo), acabar com possibilidades futuras de um relacionamento comercial.
É preciso ter consciência de que, ainda que em período de baixa demanda pelo serviço prestado, ele deve ser prestado com a mesma excelência das épocas de maior procura... Clientes devem ser conquistados a todo o momento, inclusive os clientes ativos, que devem sempre ser reconquistados.

Bons caminhos!!!