terça-feira, novembro 27, 2007

O LÍDER E SUA EQUIPE

Em sua e-zine VendaMais, de 26/11/07, Raúl Candeloro faz uma excelente abordagem sobre a postura do Líder e as conseqüências sobre sua equipe. Confira a seguir:

Uma reclamação freqüente de líderes em vendas é que sua equipe não é comprometida. Uma das coisas que mais chama a atenção nessas situações é que a própria pessoa que questiona o comprometimento da sua equipe não sabe definir “comprometimento”. Quando peço que descrevam, de maneira sucinta e resumida, o que querem de uma equipe comprometida, começam a gaguejar, se irritam, mudam de assunto. Enfim, qualquer coisa, menos responder. A última pérola que me saiu foi “ué, comprometimento é comprometimento!”. Sinto informar, mas não é.Cada um de nós tem uma maneira de encarar e definir valores. Por exemplo: o que significa ética? Será que todo mundo pensa a mesma coisa sobre ética? Promova um debate na sua equipe sobre esse assunto e verá que existem 450 opiniões diferentes – sobre iniciativa, mesma coisa.Se nem o líder sabe bem o que quer, como é que a equipe vai ser comprometida? Aliás, será que é exatamente porque o líder não sabe o que quer que sua equipe tem problemas de comprometimento? Um exercício interessante, que recomendo a todos, é organizar trabalhos em grupo para discutir e definir quais são os nossos valores e o que eles significam. Por exemplo: o que significa “persistência” em uma equipe de vendas? O que significa “ética e integridade”? O que significa “foco”? Você vai notar várias coisas interessantes ao fazer um exercício desses. A primeira é que as pessoas têm imensa dificuldade em colocar um valor no papel. A segunda é que, mesmo colocando no papel, você vai ter diversas definições (nem todas corretas). Terceira, você vai notar que nem sempre a definição aceita pela equipe está alinhada com a da direção da empresa. E é justamente aqui que surgem conflitos e mal-entendidos. Então, faça como todas as empresas sérias fazem. Defina claramente sua missão, sua visão e seus valores de maneira curta e direta, fácil de entender. Essa é a melhor maneira de alinhar todos os esforços e prioridades dentro da organização.

Bons Caminhos!

sábado, outubro 06, 2007

ACOMODAÇÃO

Fonte: www.momento.com.br
Você já observou que um dos maiores inimigos do homem é a acomodação? Irmã da indiferença, aparentada com a preguiça, a acomodação é como uma doença que aos poucos paralisa as iniciativas humanas.
A acomodação vai contra o ritmo da vida. Sim, porque aqui na Terra tudo nos convida ao trabalho. A ação move a roda do progresso e é responsável pelos avanços humanos.
Sem trabalho, o homem se afasta de seu grupo social. Sem agir, ele se torna praticamente invisível aos outros. E assim foge ao contato que pode enriquecer sua experiência de vida.
Você já notou como há gente acomodada no Mundo? Pessoas que, à primeira dificuldade, simplesmente desistem. Outras há que sequer começam qualquer coisa que dê trabalho dobrado. São vítimas da preguiça.
É óbvio que essa acomodação não se restringe apenas ao trabalho. Quem é acomodado, leva isso para todos os demais aspectos da vida.
Assim, o acomodado não busca se aperfeiçoar ou se aprimorar. Pior: geralmente, costuma reclamar que não é valorizado. Esquece que não é valorizado porque está parado no tempo.
A atitude do acomodado é muito diferente da atitude de uma pessoa que enfrenta os acontecimentos da vida com serenidade. Vamos ver qual a diferença?
Sereno é aquele que, diante de uma situação adversa analisa todas as variáveis: verifica onde errou, como pode corrigir e pesa os prós e os contras.
Em geral, a pessoa realmente serena não se deixa perturbar pelas dificuldades, mas busca soluções.
O acomodado é bem diferente. Ele diz simplesmente: “Deus quis assim e eu não vou contra Ele”. E cruza os braços!
Ora, é indiscutível que tudo o que acontece é porque Deus permite. Também não se trata de ser contra a vontade divina. No entanto, as dificuldades chegam para que aprendamos a lidar com elas.
Ou seja: toda situação difícil traz uma lição. Mas esse aprendizado é longo e tem várias fases.
Depois de observar quais lições aprendemos com determinados episódios, o passo seguinte é verificar se podemos minimizar os efeitos negativos.
A diferença entre uma pessoa tranqüila e uma pessoa acomodada é que a segunda não aproveita a lição de forma completa.
Ela pára no meio do caminho. Quando algo aparentemente ruim acontece, chora, se lamenta e fica por isso mesmo.
Algumas vezes até permanece calma, mas não reflete, nem toma qualquer atitude para que no futuro não mais seja atingida por situações semelhantes.
Em verdade, o acomodado tem preguiça de pensar no que fará daí por diante. Para ele é mais fácil varrer as dificuldades para debaixo do tapete do esquecimento.
E esse conformismo paralisa a criatura, faz com que ela se torne apática, sem iniciativa.
Por isso, vale a pena observar os nossos atos perante a vida. Que estamos fazendo com as lições que Deus nos permite vivenciar?
Será que estamos aproveitando para mudar hábitos negativos? Para modificar a maneira de ver as coisas?

Não esqueça de que cada momento vivido é um instante único em nossa trajetória. Cada lágrima ou sorriso carrega consigo um mundo de ricas experiências que devemos aproveitar.

Bons caminhos!

quarta-feira, setembro 26, 2007

Vamos reabilitar o trabalho

Apesar de muitos acreditarem ser o discurso de posse do atual presidente francês (o que na realidade não é), Nicolas Sarkozy nos faz repensar valores.
Deleite-se com o discurso proferido recentemente para cerca de 35 mil pessoas, no estádio de Bercy, em Paris:

"Vou reabilitar o trabalho! Derrotamos a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais progressistas; o pensamento único, daquele que "sabe tudo" e que condena a política enquanto a mesma é praticada. Desde 1968 não se podia falar da moral. Haviam-nos imposto o relativismo. A idéia de que tudo é igual, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, que o aluno vale tanto quanto o mestre, que não se pode dar notas para não traumatizar o mau estudante. Fizeram-nos crer que a vítima conta menos que o delinqüente. Que a autoridade estava morta, que as boas maneiras haviam terminado. Que não havia nada sagrado, nada admirável. Era o slogan de maio de 68 nas paredes de Sorbone: 'Viver sem obrigações e gozar sem trabalhar'. Quiseram terminar com a escola de excelência e do civismo. Assassinaram os escrúpulos e a ética. Uma esquerda hipócrita que permitia indenizações milionárias aos grandes executivos e o triunfo do predador sobre o empreendedor; que está na política, nos meios de comunicação, na economia. Ela tomou o gosto do poder. A crise da cultura do trabalho é uma crise moral. Vou reabilitar o trabalho. Deixaram sem poder as forças da ordem e criaram uma farsa: 'abriu-se uma fossa entre a polícia e a juventude'. Os vândalos são bons e a polícia é má. Como se a sociedade fosse sempre culpada e o delinqüente, inocente. Defendem os serviços públicos, mas jamais usam o transporte coletivo. Amam tanto a escola pública, e seus filhos estudam em colégios privados. Dizem adorar a periferia e jamais vivem nela. Assinam petições quando se expulsa um invasor de moradia, mas não aceitam que o mesmo Se instale em sua casa. Essa esquerda que desde maio de 1968 renunciou o mérito e o esforço, que atiça o ódio contra a família, contra a sociedade e contra a República. Isto não pode ser perpetuado num país como a França e por isso estou aqui. Não podemos inventar impostos para estimular aquele que cobra do Estado sem trabalhar. Quero criar uma cidadania de deveres."
SarKozy

Bons caminhos

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Gato por lebre

Da série “Minhas férias”!

Saindo para minhas merecidas férias com minha família (esposa e filha, com pouco mais de 30 dias de vida), minha intenção era surpreendê-las com o máximo de conforto - e um toque de luxo - possível.
Nossa intenção era passar alguns dias em Curitiba antes de irmos para a praia.
Durante a viagem de carro, que durou em torno de sete horas (incluindo duas paradas estratégicas para amamentação, trocas de fraldas etc.), recebemos um folheto promocional de um dos melhores hotéis de Curitiba (segundo ele, o melhor serviço da capital paranaense) em que haviam reduzido as tarifas entre o Natal e o Ano Novo. Isso confirmava uma informação que eu havia visto rapidamente no aeroporto de Curitiba alguns dias antes quando em viagem para São Paulo.
Pois bem, estava decidido: iríamos ousar e nossa estada em Curitiba usufruiria o "melhor" serviço hoteleiro desta capital - e é aí que entra o "gato" em nossa história.
Ainda na estrada, cerca de cinqüenta minutos antes de nossa chegada, fizemos reserva no referido hotel por intermédio do toll free, mencionando, inclusive, a necessidade do berço.
Estávamos entusiasmados, afinal as férias já estavam começando muito bem (pelo menos imaginávamos isso).
Check-in feito, mais uma vez fora solicitado o berço.
Em função do feriado de Natal, a cidade estava deserta e não havia indícios de que algum restaurante estive aberto. Assim sendo, optamos por ficar no hotel e utilizar o serviço de quarto, descansar e curtir nossa filha.
Meia-hora passada, o berço não havia sido montado. Ligamos para o "serviço personalizado" (tecla 2 no telefone do apartamento) para cobrar o berço e aproveitamos para solicitar uma térmica de água fervida para a mamadeira de nossa filha (complemento à amamentação).
Feito isso, banho no nenê e banho tomado, nem berço, nem a térmica com água. Mais uma chamada para o tal "serviço personalizado", pedindo urgência para o envio da água. Ainda nesta chamada, solicitamos o serviço de quarto: Beirute de carne com batata frita (R$ 21) para minha esposa e Sanduíche natural com batata chips (R$ 14) para mim.
Passados alguns minutos, finalmente chega o berço; mas nada da água fervida.
Esta situação estava se tornando desagradável, afinal estamos falando da minha filha, com pouco mais de 30 dias de vida, chorando de fome.
Mais de uma hora havia se passado. Vesti uma camisa para pessoalmente ir buscar a tal água.
Bom... Por aí pode ser ter uma idéia do “melhor serviço” de Curitiba.

Infelizmente situações com esta têm sido muito comuns na prestação de serviços e podem (como aconteceu comigo), acabar com possibilidades futuras de um relacionamento comercial.
É preciso ter consciência de que, ainda que em período de baixa demanda pelo serviço prestado, ele deve ser prestado com a mesma excelência das épocas de maior procura... Clientes devem ser conquistados a todo o momento, inclusive os clientes ativos, que devem sempre ser reconquistados.

Bons caminhos!!!